Durante muitos anos, o Rio Bauru e seus afluentes, na cidade de Bauru, recebem descarte de esgoto e descarte irregular de lixo, causando desagradável odor e transbordamento em épocas de fortes chuvas. Essa realidade está sendo alterada após a instalação de interceptores de esgoto ao longo do rio, mas o descarte incorreto de lixo continua sendo um problema.
Devido à instalação dos interceptores de esgoto ao longo do rio, o volume do fluxo de água diminuiu. O presidente do Departamento de Água e Esgoto (DAE), Eric Fabris explica que a vazão diminuiu devido à retirada do esgoto, assim o rio está com a vazão dele próprio, despoluído.
Ainda em alguns córregos da cidade há lançamento de esgoto, como em alguns pontos no Córrego da Vargem Limpa e do Córrego Barreirinho. Ainda assim, a limpeza já surte efeito e os córregos tem voltado à vida, com presença de peixes e pássaros.
De acordo com o secretário de obras da prefeitura de Bauru, o processo de limpeza dos rios e córregos ainda não está concluída em sua totalidade, e deve retomar as atividades a partir do final do mês de maio.
Além da limpeza dos rios, a Secretaria de Obras está testando um sistema de comportas nas barragens da Água do Sobrado e da Água da Castelo, que visam melhoramentos para evitar enchentes.
Mesmo os rios livres de esgoto, o descarte irregular de lixo continua sendo um problema.
Com a diminuição da vazão do Rio Bauru, os problemas de inundações demoraram a acontecer. Somente após chuvas com volume maior que o comum, a região do rio apresentou inundação. O problema com sujeira jogada de forma indevida é um quesito que intensifica inundações. O lixo descartado irregularmente nas margens dos rios se acumula nas galerias de água, entopem as grelhas e impedem a passagem de água.

Tratamento

De acordo com o DAE, a intenção é permitir que outros rios e afluentes da cidade fiquem com menor impacto poluente e patológico dentro da cidade, e consequentemente carregue menor carga poluente para o Rio Tietê. De acordo com o presidente do DAE, com os córregos livres de esgoto e dejetos, as águas ganham e distribuem mais vida, muitas pessoas que tem contato com esses locais, tem maiores chances de desenvolvimento de doenças, principalmente as gastroenterites. Hoje, com a limpeza das águas, os agentes patológicos diminuem.
Ainda de acordo com o DAE, a Estação de Tratamento Vargem Limpa, que está sendo construída no Distrito Industrial I, está na fase de instalação de equipamentos do prédio de tratamento preliminar. A previsão de conclusão da obra está entre o final de 2018 e início de 2019.
A ETE Vargem Limpa será a primeira do Estado de São Paulo com tratamento até nível terciário, de aplicação de ultra-violeta para desinfetar o esgoto e eliminar a carga patológica. Após concluída a ETE Vargem Limpa terá capacidade de tratar 95% do esgoto produzido na cidade.

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